CUIABÁ
Pesquisar
Feche esta caixa de pesquisa.
Pesquisar
Feche esta caixa de pesquisa.
ESTACIONAMENTO ROTATIVO

Abilio denuncia direcionamento em licitação vencida pela CS Mobi na gestão de Emanuel

Prefeito levou documentos à Câmara e apontou que empresa ligada ao consórcio teve vantagem competitiva; contrato firmado na gestão Emanuel Pinheiro soma R$ 654,9 milhões.

publicidade

O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), participou nesta quarta-feira (24) da reunião da CPI do Estacionamento Rotativo na Câmara Municipal. Ele apresentou uma caixa com documentos que tratam do contrato assinado com a concessionária CS Mobi, responsável pelo sistema de estacionamento pago da capital.

Segundo Abilio, os documentos mostram um possível direcionamento na licitação realizada em 2022, durante a gestão do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (PSD). A acusação envolve a Promulti Engenharia, empresa integrante do consórcio vencedor. A companhia teria elaborado os estudos originais do projeto, o que, de acordo com o prefeito, garantiu uma vantagem sobre os concorrentes.

Suspeita de direcionamento na licitação

Durante a reunião, Abilio explicou os motivos da denúncia. “Vamos apontar aqui sobre um possível direcionamento de contratos. Favorecendo a empresa que ganhou a licitação e que só teve um concorrente, com uma proposta única, em um processo que não estava legitimado pela lei”, disse.

Ele ainda destacou que não acusa ninguém de corrupção. No entanto, ressaltou que, na visão dele, o processo não foi legítimo. “Não estou dizendo que houve um ato de corrupção nesse processo. A nossa suspeita é que o caminho que o processo seguiu foi, na minha interpretação, de direcionamento para que uma empresa vencesse”, acrescentou.

Leia Também:  "Vai ser a obra do túnel, então não há mais discussão", diz Sérgio Ricardo sobre Portão do Inferno

Contrato milionário em análise

O contrato foi firmado em 2022 pela gestão de Emanuel Pinheiro. O valor chega a R$ 654,9 milhões e concede à CS Mobi a exploração do estacionamento rotativo por 30 anos, com possibilidade de prorrogação.

A CPI avalia a legalidade das cláusulas, a transparência da licitação e os impactos financeiros que o contrato pode gerar para os cofres do município.

COMENTE ABAIXO:

Compartilhe essa Notícia

publicidade

publicidade

publicidade

publicidade

publicidade