A deputada estadual Janaina Riva (MDB) negou na manhã desta quarta-feira (15), de forma categórica, os rumores de que poderia desistir de disputar uma vaga no Senado Federal para tentar a reeleição na Assembleia Legislativa de Mato Grosso. Em entrevista, a parlamentar afirmou que sua decisão já está tomada e que não há possibilidade de recuo.
Segundo Janaina, especulações de bastidores tentam associar sua candidatura à necessidade de estar alinhada em palanque de candidatos ao governo, como Otaviano Pivetta (Republicanos), Wellington Fagundes (PL) e Jayme Campos (União), o que ela classificou como infundado.
“Eu não sei de onde as pessoas tiraram que eu preciso estar no palanque do Pivetta, do Jayme ou do Wellington para ser candidata ao Senado. Parece que eu só cheguei onde cheguei porque tenho ligação com alguém, mas eu cheguei através do meu trabalho”, declarou.
A deputada reforçou que o MDB está unido e que sua pré-candidatura é legítima dentro do partido.
“Diferente de muitos partidos que enfrentam divisões internas, o MDB está pacificado. Não temos problema nenhum com relação à candidatura majoritária, e eu não estou preocupada com a candidatura de ninguém. Estou preocupada com a minha candidatura ao Senado”, pontuou.
Janaina também criticou setores que, segundo ela, tentam criar narrativas para enfraquecer seu nome.
“Esses todos é que estão preocupados comigo e a todo momento ficam plantando que eu não sou candidata, especialmente aqueles que disputam o mesmo espaço. O que eles têm que entender é que eu não vou me vender, não vou ceder à pressão. Estou decidida na minha candidatura ao Senado, e isso não tem mais volta”, afirmou.
De acordo com a parlamentar, até apostas estariam sendo feitas sobre uma possível desistência.
“Me disseram que tem até grandes agricultores apostando que eu não serei candidata, achando que vão me comprar como fazem de praxe. Estão muito enganados. Quem apostar contra vai perder dinheiro. Estou muito determinada nisso”, disparou.
A deputada ainda lembrou que sua trajetória política é resultado do reconhecimento popular, e não de vínculos familiares.
“As pessoas tentam me associar ao meu pai ou ao meu marido, mas eu não fui a deputada mais votada porque sou casada com o Diógenes. Fui eleita pelo trabalho que fiz na Assembleia e pela aprovação que tenho junto à população. Eu não vinculo minha decisão política às minhas relações familiares, e todo mundo sabe que eu não sou palmandada de ninguém”, concluiu.