O prefeito Abilio Brunini (PL) descartou na manhã desta quinta-feira (15), ampliar o auxílio para catadores do antigo Lixão em Cuiabá. Segundo ele, o benefício não era vitalício.
“Nenhum tipo de seguro-desemprego no mundo tem dois anos de duração. Não era aposentadoria, as pessoas tinham que ter se planejado”, argumentou.
O benefício seria pago por dois anos para mantê-los amparados até a construção de uma nova unidade de coleta seletiva de lixo onde poderiam retornar às suas atividades já que o antigo local foi fechado.
O pagamento foi encerrado em março deste ano, sem que a cooperativa prometida tenha sido concluída.
De acordo com o prefeito, os trabalhadores receberam auxílio financeiro por dois anos, mas questionou a efetividade das ações previstas no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público.
“Pelo que eu entendi, tinha um TAC com várias medidas para serem cumpridas. E durante dois anos foi pago auxílio para esse grupo de pessoas que trabalhavam lá. Só que dentro desses dois anos, eles não montaram nenhuma atividade de trabalho, não estruturaram uma cooperativa. Não sei se era a prefeitura quem tinha que montar, tem que olhar isso no TAC”, disse.
Entretanto, ele afirmou que vai conversar com o secretário municipal de Gestão, Marcelo Bussiki, para compreender melhor os termos do acordo e avaliar quais medidas ainda devem ser cumpridas.