CUIABÁ
Pesquisar
Feche esta caixa de pesquisa.
CUIABÁ
Pesquisar
Feche esta caixa de pesquisa.
Pesquisar
Feche esta caixa de pesquisa.
Slide anterior
Próximo slide
Slide anterior
Próximo slide
RECEBEU ALTA

Bolsonaro está com câncer de pele e seguirá em acompanhamento clínico

Ex-presidente recebeu alta após internação em Brasília por soluços, vômito, queda de pressão e anemia
Exames confirmam carcinoma de células escamosas em Jair Bolsonaro. Ex-presidente recebeu alta em Brasília e seguirá em acompanhamento médico

publicidade

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi diagnosticado com câncer de pele. Exames confirmaram a presença de carcinoma de células escamosas “in situ” em duas das oito lesões retiradas em procedimento realizado no último domingo (14), no Hospital DF Star, em Brasília. As áreas afetadas estavam localizadas no braço e no tórax. O laudo médico determinou a necessidade de acompanhamento clínico e reavaliações periódicas para monitorar a evolução do quadro.

Segundo o cirurgião Cláudio Birolini, responsável pela operação, a retirada de lesões desse tipo costuma ser considerada curativa, o que elimina a necessidade de tratamentos como quimioterapia. Ainda assim, o ex-presidente permanecerá em observação médica para identificar precocemente eventuais novos focos. “Uma a gente sabia que não era. As outras sete eram suspeitas para câncer de pele. Dessas, duas vieram positivas para um tipo de tumor que é o carcinoma de células escamosas, que não é nem o mais bonzinho e nem o mais agressivo, é intermediário, mas ainda assim pode ter consequências mais sérias”, explicou o médico.

Exames e sintomas recorrentes

Além da confirmação do câncer, Bolsonaro realizou uma série de exames que apontaram persistência de anemia e alterações na função renal. Uma ressonância magnética também foi feita para investigar episódios de tontura, mas não identificou alterações graves.

Leia Também:  Senado celebra Consciência Negra e homenageia personalidades da cultura afro-brasileira

O ex-presidente havia sido internado na tarde de terça-feira (16) em razão de uma crise de vômitos, soluços, queda da pressão arterial e pré-síncope. Ele permaneceu em observação durante a noite e recebeu alta na manhã seguinte, após melhora dos sintomas com hidratação e medicação intravenosa.

De acordo com Birolini, as crises de soluço acompanham Bolsonaro desde a época em que era deputado federal e podem ter se intensificado como sequela das facadas sofridas em 2018. As crises de vômito, segundo ele, costumam ocorrer quando os soluços ficam mais fortes.

Histórico das lesões e classificação do câncer

As lesões cutâneas haviam sido identificadas como suspeitas em abril, durante outra internação hospitalar, mas só agora puderam ser retiradas. Das oito removidas, seis foram descartadas, enquanto duas apresentaram carcinoma de células escamosas. Esse tipo de câncer de pele é classificado como intermediário: não é o mais benigno e nem o mais agressivo, mas requer atenção constante para evitar complicações.

O laudo foi assinado por Birolini, pelo cardiologista Leandro Echenique, que acompanha Bolsonaro desde 2018, e pelos diretores do DF Star, Guilherme Meyer e Allisson Barcelos Borges.

Leia Também:  Senado vota projeto de atualização patrimonial que incorpora itens da MP do IOF

Contexto político

Bolsonaro cumpre prisão domiciliar por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, após descumprimento de medidas cautelares no inquérito que apura tentativa de obstrução de Justiça no caso da trama golpista.

A nova internação ocorreu apenas dois dias depois de ele ter passado cinco horas no DF Star para a retirada das lesões cutâneas, quando exames já haviam apontado anemia por deficiência de ferro e sinais de pneumonia recente. Agora, com a confirmação do câncer de pele, seu quadro clínico seguirá sob vigilância permanente da equipe médica.

COMENTE ABAIXO:

Compartilhe essa Notícia

publicidade

publicidade

publicidade

publicidade

publicidade